Enquanto guerreiros se recuperavam dos últimos confrontos enfrentados nas profundezas do Santuário do Abismo, uma movimentação incomum acontecia no Castelo Real.   Diana, que estava acompanhada de Celina, ouve um burburinho vindo da enfermaria do castelo. Elas entram e vão até a última cama, onde estava Derik com alguns guerreiros e as cuidadoras da enfermaria. Mas Diana fica estarrecida quando observa quem estava no leito à sua frente.   -”Celina? Mas... como?”, Diana se assusta ao ver Celina desacordada na cama. Porém, ela também estava de pé ao seu lado. Seu olhar vaga entre a sua acompanhante e a pessoa acamada, em visível confusão e perplexidade diante das semelhanças.   Todos estavam boquiabertos, sem entender o que estava acontecendo. Haviam duas Celinas, porém, havia diferenças entre elas. A Celina na cama tinha um cabelo dourado e sua roupa era branca, em um visual diferente do que a Celina que conheciam geralmente adotava.   -”Ai… Onde… Onde estou?”, a visitante desconhecida desperta e se senta na cama. -”Você está em Ricarten. Esses jovens a encontraram desacordada nas estátuas do Guardião de Pedra, ...

O Campo de Batalha dos Anciões é o exato local onde a Arma Antiga foi disparada pelos pristonianos contra um terrível inimigo, derrotando o General Draxos, o Asmodiano mais poderoso e feroz dentre todos, e o seu imbatível exército montado em dragões.O poder do disparo da Arma Antiga causou uma explosão energética tamanha, que quase extinguiu toda a existência do continente do Priston. O chão estremeceu e uma enorme fenda se abriu no solo, sob a Arma Antiga, arrastando o artefato e a todos em seu redor, incluindo Draxos, para as profundezas do subterrâneo. Ante o ato hediondo cometido, ainda que tenha sido para garantir a sua própria sobrevivência, os deuses decidiram se afastar do seu povo e uma era de trevas passou a reinar sobre todo o continente. Muitos anos se passaram e o Conselho de Anciões sempre tentou se esquecer do que aconteceu naquele fatídico dia, que mudou o destino das raças e da civilização pristoniana. De repente, muito abaixo da superfície do Campo de Batalhas dos Anciões, uma sinistra criatura emerge de um túnel escavado por suas duas patas de aracnídeo, equipadas com afiadas garras metálicas nas pontas, metade monstro metade máquina. A...

Enquanto Celina, Pítia e Lírie realizam tentativas sucessivas e mal sucedidas para evoluir a técnica da Fusão, combinando a sabedoria dos místicos pristonianos com a magia do povo das águas, Diana não consegue evitar os pensamentos sobre o que a sua mãe lhe disse, logo após o ressurgimento do Carneiro Anuc:   “A nossa linhagem foi abençoada com o dom da clarividência pelos deuses. As nossas visões devem ser apenas sentidas, de forma impassível, incluindo-se a luz e a sombra. Lembre-se de que combatemos o mal, fortalecendo o bem. Confie na sua luz e acolha a sua sombra!”   Subitamente, a mente do Oráculo é invadida pelo silêncio profundo, quando somente, então, é possível, do mais profundo da sua alma, brotar a intuição:   - “Desde o início, nós temos tentado combater o poder de Midranda, anulando a força da Essência das Trevas. Por isso, temos falhado! É inegável que as Águas Negras são a manifestação do mal. Mas, ainda assim, são a Água na sua essência. A Água representa o receptivo, a passividade, a flexibilidade... Só conseguiremos evoluir a técnica da Fusão através da inclusão da Essência das Trevas ...

Há algum tempo, Stella, a única herdeira da abastada família Khan, procurou a ajuda dos pristonianos para expulsar os Asmodianos que invadiram o seu Castelo e tem oferecido parte do seu tesouro àqueles que se propõem a lutar por ela.Após o misterioso surgimento da Lua Escarlate nos céus do mundo do Priston, inesperadamente, os Asmodianos deixaram o Castelo, permanecendo no local apenas os já conhecidos fantasmas que o assombram. Como Guardiã do Castelo Fantasma, Stella notou um aumento da atividade paranormal dessas entidades desde então, mas sem ter ideia de que os mundos do continente e do Abismo do Mar estavam em guerra. Ao encontrar um grupo de guerreiros pristonianos, que retornavam, vitoriosos, da mais épica batalha no Castelo Bless, ficou sabendo sobre a Guerra dos Mundos e sobre como os exércitos de Midranda foram obrigados a recuar para o fundo do mar, graças à intervenção da deusa Idhas e da Grande Aliança dos Deuses mais uma vez. Confiante no triunfo definitivo dos pristonianos sobre Midranda, apesar da iminente batalha final, que será travada no reino do Abismo do Mar, Stella tem esperança de que os Asmodianos não voltarão mais a importuná-la...

No antigo Laboratório de Yagditha, localizado nas profundezas do Abismo do Mar, finalmente, Midranda conclui o preparo da Seiva da Vida que os Igolanos conseguiram coletar. Aparentando ter sido cozinhada, lentamente, no próprio caldeirão do inferno, a Seiva da Vida transforma-se em matéria escura, uma substância espessa e viscosa, que exala o putrefato odor de coisas mortas. Abrindo as suas asas em toda a sua imponente envergadura e incandescendo os seus olhos vermelhos, Midranda estende as suas mãos à frente do seu corpo e invoca o terrível instrumento da criação do mal, a Esfera Elemental Negra do Éter mais uma vez. À medida em que realiza o seu ritual macabro na língua esquecida dos deuses, um a um os seus generais derrotados em batalha são ressuscitados. Bagash, Raxgarus, Kithius e Heres renascem em corpos reconstruídos a partir da matéria escura e através da magia negra necromântica de Midranda, adaptados para levar a destruição tanto no mar quanto na terra, reencarnando uma nova e assustadora versão dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse.   - “Sejam bem-vindos de volta à vida, meus fieis Generais! Terminem o que começaram e destruam os pris...

Após o Chamado das Trevas ter sido emitido pelo Espectro de Midranda, o seu antigo exército, até então aprisionado na Dimensão Sombria, atravessa o portal e começa a ser conduzido para o Abismo do Mar.Os Asmodianos e os seus Dragões, os Igolanos e os Sophetios reagrupam-se para organizar um novo ataque, agora, sob o comando do seu deus mais uma vez. Mas, são os Igolanos, os primeiros a colocar em prática o seu novo e terrível plano de destruição do mundo. No Equinócio da Primavera, a Árvore da Vida começa a produzir a Mana, verdadeiras partículas de vida que a tudo interpermeam no universo, tão poderosas quanto delicadas ao mesmo tempo, permanecendo ativas até o início do próximo ciclo. Aqueles que já a viram, descrevem a Árvore da Vida como possuidora de uma beleza incomparável que, de tão alta, as suas folhas tocam os céus e, com raízes proporcionalmente tão extensas, alimenta-se das fontes de água mais profundas e puras do subterrâneo. A Árvore da Vida é a manifestação da própria Mãe de toda a criação no mundo do Priston e, por isso, é um símbolo sagrado que vincula todos os seres aos deuses. Na Primavera, a Mana é tão a...