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“Aaaaaaahhhhhhh! Não aguento mais!!! É muito sofrimento! Eu não consigo suportar!
O que você está fazendo comigo?
Pare, por favor!”
A Clériga do Templo cai em prantos e deixa-se dominar pelo desespero em meio a gemidos de profunda dor:
- “Os deuses me abandonaram...
Nem meus mentores me respondem...
Perdi tudo e a todos que eu amava!
Eu só trago a dor e a morte a quem se aproxima de mim.
Estou amaldiçoada! Minha alma está perdida!”
O grito de aflição e de dor da Clériga do Templo pode ser ouvido nos mais longínquos rincões do continente.
Um sentimento denso de pesar e sofrimento penetra nos corações e reverbera na alma de todos os pristonianos.
O Carneiro Anuc responde:
- “Não sou eu quem faz!
Esse é o seu calvário. Essas cruzes lhe pertencem!”
O Carneiro Anuc se transfigura em uma mulher de pele negra como o ébano, envolta por um manto, que emana uma energia, inesperadamente, acolhedora. Ao mesmo tempo, a feição da mulher desperta paradoxais sentimentos de medo, familiaridade e estranho conforto na Clériga do Templo.
- “Eu sou a sua mãe, Diana!
Eu nunca te abandonei.
Os nossos caminhos estão para sempre interligados.
Aceite o seu destino, que grandes coisas lhe aguardam!
O tempo será o seu alento.
Acolha o seu sofrimento e siga-me.
Eu lhe mostrarei o caminho!”
Diana não tem lembranças da sua mãe.
O seu pai evitava falar sobre o que realmente havia acontecido.
Tudo o que ela sabia era que, certo dia, logo após o seu nascimento, alguns misteriosos magos de túnica preta visitaram a sua casa.
Após conversarem longamente, a sua mãe decidiu segui-los por sua própria vontade e nunca mais retornou.
Segundo o seu pai, ela apenas disse que os estava deixando porque os amava e para protegê-los.
Ainda atordoada pela presença estranhamente familiar, a Clériga do Templo é surpreendida por uma segunda entidade, que se apresenta diante dela na escuridão da caverna:
- “É o seu pai, minha filha!
Você não precisa mais passar por todo esse sofrimento!
Siga-me, que eu lhe aliviarei do seu fardo!”
A suposta mãe de Diana se afasta e desvanece na escuridão.
A Clériga do Templo observa a movimentação da misteriosa mulher e quando se volta, novamente, para o seu pai, a obscura entidade toma a forma do seu falecido marido:
- “Eu retornei para você, minha amada!
Venha comigo, meu amor, que viveremos a nossa merecida felicidade para todo o sempre!”
E, num piscar de olhos, o falecido se transforma na sua amiga de infância, que havia sido abduzida pela Aranha-Demônio:
- “Ajude-me, minha querida amiga!
A minha alma e a das outras crianças ainda estão presas nesse inferno.
Salve-me, por favor!”
Apesar da entidade, manifestada na forma da sua amiga de infância, despertar-lhe o mesmo calafrio na espinha, que sentira na presença da Aranha-Demônio na infância, confusa e abatida com todo o sofrimento que estava passando, a Clériga do Templo segue a menina, adentrando às profundezas da trevosa caverna.
Ao chegarem numa câmara, deparam-se com três majestosos tronos, um altar e uma grande fonte de água, que jorra e escorre ainda mais para o interior da caverna.
De repente, imagens fantasmagóricas das crianças desaparecidas e dos falecidos pai e marido se materializam diante delas.
A menina, então, suplica:
- “Para acabar com o seu martírio e libertar as nossas almas, você precisa realizar um último e grande sacrifício.
Somente o maior poder do Priston Tale pode nos salvar.
Entregue-nos a Fonte das Almas, localizada no coração do Bless Castle, que sairemos, finalmente, todos desse inferno!”
- “Mas, o que acontecerá aos pristonianos?”, argumenta a Clérgia do Templo.
- “Eles já estão perdidos. Não podem ser salvos. Você viu com os seus próprios olhos que eles se transformaram em monstros.
Nós podemos sair todos juntos daqui.”, retruca a menina.
Mais uma vez, o Carneiro Anuc surge na câmara do templo subterrâneo e parece apenas observar.
Mesmo hesitante e desorientada, a Clériga do Templo os projeta, telepaticamente, para a entrada do Castelo Bless.
O Castelo Bless está diferente de como ela se lembrava, envolto por uma névoa densa e mal-assombrado.
Nesse instante, a sua amiga de infância transforma-se na horrenda criatura que habita os seus piores pesadelos: uma Aranha-Demônio.
- “Eu sou Aracnus, o Guardião da Teia.
Finalmente, estou livre!
Graças a você, eu a minha falange dominaremos o mundo do Priston Tale!
Você causou a destruição de um dos nossos membros no passado.
Agora, a sua alma nos pertence!”
A Clériga do Templo se desespera. Arrependida, culpa-se amarguradamente:
- “Que os deuses tenham piedade da minha alma!
O que eu fiz?!
Nãããããããooooooo!”
A Sábia Celina percebe o distúrbio nas forças e sente a presença da Clériga do Templo enfraquecendo e esmorecendo lentamente.
Relatos do cerco ao Castelo Bless por aracnídeos demoníacos e de que todas as criaturas em todo o mundo se transformaram em mortos-vivos começam a chegar até o Conselho de Anciões.
Salve o continente do Priston Tale e derrote o terrível Aracnus, o Guardião da Teia, e a sua horda de Aranhas Tecedeiras!
O Evento de Halloween: Noites de Terror no BPT (Parte 3) – Teia de Ilusões está ativo nos subservidores Beta e Gama, dos servidores Awell, Migal, Midranda e Cronus, e nos subservidores Alfa, Beta e Gama, do servidor Valento.
Confira os detalhes da terceira parte do Evento de Halloween abaixo:
Continue divertindo-se com a gente, nas aterrorizantes Noites de Terror no Priston Tale!
Aproveite, também, o evento especial de monstros mortos-vivos no dia de Finados!
Honrando os nossos antepassados e entes queridos que se foram, as nossas sinceras homenagens.
Equipe Priston Tale