A Clériga do Templo é uma das clarividentes mais poderosas de todo o continente do Priston Tale.
A clarividência, aos olhos do outro, é um dom divino. Mas, aos olhos de quem vê, muitas vezes, mais parece uma maldição.
O clarividente não escolhe a visão, que frequentemente não lhe é agradável e, por misteriosas razões, não consegue prever o seu próprio destino.
Há um ano atrás, as visões da Clériga do Templo auxiliaram o Conselho de Anciões e os guerreiros pristonianos a destruir o conventículo liderado por Hécate e as Três Bruxas Irmãs: Rebecca, Martha e Elizabeth.
Mais uma batalha vencida. Mais uma ferida, dentre tantas, que não quer cicatrizar...
Viver, enxergando o futuro de outros, tornou-se um fardo mais pesado do que a desgastada clarividente pode suportar. Verdadeira cruz em sua vida, que a impede de ver a realidade do presente na sua própria jornada pessoal.
Subitamente, a Clériga do Templo vê a sua mente se inundar com pensamentos, lembranças, emoções e imagens desconexas, que lhe remetem à sensação de transitar entre as suas memórias do passado, as suas angústias do presente e as ansiedades em relação ao futuro incerto e sombrio.
O caos da sua tempestade mental faz a Clériga do Templo cair num estado de sono profundo, mas agitado e delirante, do qual não parece querer nem conseguir despertar.
Nos sonhos da Clériga do Templo, ela navega através das grandes serpentes que governam o mundo astral e mergulha nas profundezas do subterrâneo para encontrar e encarar o inimigo mais poderoso do que jamais enfrentara: a sua própria sombra.
Das profundezas de uma caverna escura, surge um Carneiro, que se identifica como Anuc. Apesar da inocente aparência, a Clériga pressente a própria representação do mal na criatura sombria. Paradoxalmente, ela sente uma empatia pelo misterioso ser e segue conversando.
Em outra dimensão de sua mente delirante, paralelamente, a Clériga revive as dolorosas memórias do seu passado trágico pela perda do seu marido, morto por ataque de monstros, no dia do seu casamento. Pouco tempo antes da fatalidade, a Clériga descobriu o seu dom e previu o violento incidente. Mas, por ignorância, não deu ouvidos à sua intuição. Logo após o desastre, decidiu entregar a sua vida aos deuses e aprender a usar a sua magia e o seu dom para evitar o sofrimento do mundo.
Estranhamente, o Carneiro Anuc faz-se presente nessa pesarosa memória também...
Seguindo um bizarro script, sem início nem fim, no cenário de locais que se assemelham ao Campo de Batalha dos Anciões e ao Castelo dos Perdidos, a Clériga é visitada pelos mais terríveis inimigos que o continente do Priston Tale já enfrentou: Valento, Mokova, Kelvezu, Shy, Tulla, Draxos e Greedy e hordas de espectros e zumbis. Todos aparecem, simultaneamente, para assombrá-la.
Ao mesmo tempo, muitos pristonianos, de tão tristes, vagam inconscientes e com a aparência de criaturas com os rostos desfigurados, como se tivessem se transformado nos terríveis monstros Cabeça de Abóbora.
E, para sua surpresa, o Carneiro Anuc está, novamente, entre os seus algozes também.
Cena dantesca!
No mesmo espiral psicodélico, mas ainda mais aterrorizante, a Clériga se depara com o seu mais profundo medo: Aranhas.
Tamanho é o seu pavor, que a sua mente congela e é preenchida pelo vazio da escuridão.
Na vastidão do vácuo, somente a voz do Carneiro Anuc ecoa, sinistramente:
- “Repouse por agora, minha querida Clériga. Nós só estamos começando!”
Ignorando o ocorrido com a poderosa Clériga do Templo, o Conselho de Anciões é, coincidentemente, informado pelos guerreiros que atravessavam, por acaso, a região do Castelo dos Perdidos, que o Draxos e outras criaturas incomuns surgiram, misteriosamente, como que por magia no local.
Simultaneamente, os Xamãs Reais que investigavam sobre a promessa de retorno do Midranda, no Campo de Batalha dos Anciões, foram surpreendidos pela aparição súbita do Valento, acompanhado pelo espectro de uma mulher morbidamente pálida e vestida de noiva.
É de conhecimento do Conselho de Anciões que a proximidade do Halloween abre os portais para as infradimensões.
Mas, esse fenômeno não tem precedentes.
Quanto à Clériga do Templo, assim como para todos os que trilham o caminho da luz para chegar aos deuses, inexoravelmente, há de chegar a sua Noite Escura da Alma.
A Noite Escura da Alma é a travessia do deserto da solidão, que todos devem realizar, individualmente, enfrentando a sua própria sombra, antes de reencontrar a luz divina.
Derrote os monstros dos pesadelos da Clériga do Templo e ajude-a a reencontrar o seu caminho de volta para a sua própria consciência!
O Evento de Halloween: Noites de Terror no BPT (Parte 1) – A Noite Escura da Alma está ativo nos subservidores Beta e Gama, dos servidores Awell, Migal, Midranda e Cronus, e nos subservidores Alfa, Beta e Gama, do servidor Valento.
Confira os detalhes da primeira parte do Evento de Halloween abaixo:
Venha curtir as Noites de Terror no BPT!
Tudo bem assustar-se.
Aqui, também, é divertido!
Equipe Priston Tale